quinta-feira, 5 de julho de 2012

Super Mário

“Heard joke once: Man goes to doctor. Says he's depressed. Says life seems harsh and cruel. Says he feels all alone in a threatening world where what lies ahead is vague and uncertain. Doctor says, "Treatment is simple. Great clown Pagliacci is in town tonight. Go and see him. That should pick you up." Man bursts into tears. Says, "But doctor...I am Pagliacci.”




As vezes me sinto um personagem do Alan Moore. Um Manhattan, um Rorschach, um Supremo.


Enquanto parece que eu posso fazer tudo, resolver todos os problemas, sobrando ainda tempo para cuidar da casa, fazer comida, criar piadas, entreter as pessoas, contar histórias e criar teorias. As vezes eu sinto que eu não posso errar, que o que eu fizer vai ser certo, vai ser bom, vai funcionar.
Mas isso não é a verdade. Eu erro. E erro muito. Tenho tantas falhas quanto tenho características positivas. Nessa vasta cabeça, há territórios escuros, dúvidas, inseguranças e terrenos em que só o sombrio floresce.
Aos seus olhos eu posso tudo, e para você eu deixo ver estes pequenos recônditos da minha natureza, as ervas daninhas da minha mente. Everybody. Everybody is a hero, a lover, a fool, a villain. Everybody. Everybody has their story to tell. Claro. E cada um esconde e usa cada uma destas coisas da melhor maneira possível.  Mas aos seus olhos eu seu que posso tudo e com você é assim que eu me sinto. Um Manhattan, um Rorschach, um Supremo.


“None of you understand. I'm not locked up in here with YOU. You're locked up in here with ME.” 

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