quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Próximo Passo

"E se quiser saber para onde eu vou"




O medo, por muito tempo foi mal visto pelas pessoas. Ter medo é errado, o corajoso é o cara ser seguido, o exemplo. Recentemente, a psicologia e outros estudiosos do seres humanos e sua psique, encontraram motivos sadios para termos medo e como o medo pode ser bom.

Se por um lado o corajoso é determinado e se aventura, é também o primeiro a se dar mal, dando a chance do medroso viver um pouco mais e aprender a se contorcer para sobreviver a desafios sem se expor. Mas o medo não pode ser paralisante. Ele não pode te impedir de fazer coisas que você quer, não pode impedir de viver sua vida. Dizer que os medos existem para serem enfrentados é o obvio, o chavão. Alguns medos não precisam ser combatidos, mas sim, descobrir uma maneira de se viver igual a todos com eles. Coexistir e não se render.

E isso não é apenas no dia a dia, nas pequenas coisas, mas também nos grandes medos. Você consegue uma fortuna trabalhando muito. Esse dinheiro passa a viver por você, o medo de perdê-lo, de ser roubado, de acordar e não ter mais nada. Ou seu carro novo, a mulher de seus sonhos, o emprego ideal, o campeonato invencível. As coisas que você tem acabam possuindo você. O medo de não ter mais é tão grande que dirigirá seu pensamento sempre. E assim que você entender que se você conquistou uma vez, você conquista de novo sempre, você estará livre. E nesta pequena zona de existência, nesta pequena percepção é que esta a liberdade. Você não precisa e se precisar, será capaz de conseguir tudo de novo.

O medo não pode te paralisar.



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