domingo, 2 de setembro de 2012

Com grandes poderes vem grandes responsabilidades (de não levar esses poderes para o lado negro da força)



Imagine que você acorda e um amigo seu te convida para jogar tênis. O cara treina há anos e você nunca jogou, mas em meia hora jogando, pega o jeito e ganha fácil do seu amigo. Joga mais uma partida com outro, e mais uma, e mais uma, e não perde nenhuma. De repente você está jogando um campeonato e ganhando. Como é possível não se achar bom? Como será que isso aconteceu para o Federer? Ou em outros campos, outras áreas, como se manter com os pés no chão, não se achar melhor pessoa do que ninguém? Saber suas limitações?

Todos os dias fazemos milhões de ações no modo automático. Praticamente reagimos ao que o dia manda para a gente. E nisso fazemos uma série de coisas que não gostamos, respondemos por impulso, somos mais nervosos do que gostaria, nos aproximamos de pessoas que não queríamos ou nos afastamos de diversas outras que gostaríamos de ter por perto. Quando é que não nos cansamos de nós mesmos, ou da nossa vida? Mas eu divago.

A dúvida que me persegue aqui é se quando aceitamos que fazemos algo melhor do que os outros, ou temos mais facilidade para algo do que os outros damos um passo na direção do lado negro da força. Temos de nos conhecer, saber nossos pontos fortes e trabalhar nossas fraquezas para que elas sejam nossos trunfos. Mas e se saber seu ponto forte for com o tempo te fazendo se achar melhor do que o resto? Quando a humildade coloca os freios necessários para te impedir de virar um porre?


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